Köln

Sábado, logo cedo, o trem partiu. Destino: Köln, ou “Colônia”. Primeiro um ônibus até Darmstadt, depois um trem até Mainz e um último até Köln. Uma viagem linda, passando pelo vale do Reno. Quantos castelos! Daqueles que só se vê em filme medieval, que ficam lá no alto só observando a cidade lá em baixo à beira do rio. Tô até pensando em comprar um desses pra mim...Simplesmente o máximo!
Chegando em Köln, eu e Christian fomos direto pra atração principal: A Catedral, que embora tenha 500 e tantos anos, ainda não está concluída! Uma verdadeira “obra de igreja”. Sinceramente não sei onde mais ainda pretendem construir alguma coisa lá. Simplesmente não cabe! Já tem tanto detalhe, tanto vitral, tanto santo, tanta escultura, tanto quadro, tanto mosaico que eu não sabia nem por onde começar a olhar.
Depois de dar uma olhada, assim, “por alto” resolvemos subir na torrezinha da catedral. Torrezinha humilde, de 157 metros de altura com uma escadinha em espiral com 509 degraus (não, não contei os degraus, confiei na plaquinha da portaria)! Sem fôlego, branca-pálida, com meio palmo de língua pra fora: foi esse o meu estado ao chegar lá em cima. Sem contar as pernas sem força. Mesmo com paradinhas pra descansar! Mas o visual é lindo, e compensa qualquer esforço. O vento fresco também é uma delícia, e me ajudou a recuperar a cor das bochechas!
Pra descer qualquer santo ajuda né! A volta foi rápida e fácil. Mas as pernas ainda “tremiam”...
Compramos um mapa-guia-turístico, e fomos explorar mais a cidade. Primeiro lugar que chamou nossa atenção: restos de um muro romano e uma torre [Köln foi parte do Império Romano, mas não me pergunte mais coisa porque sou péssima em história]! Anda, anda, anda, procura, se perde, se acha de novo... Sem muitas esperanças de achar lá grandes coisas, pois a guerra acabou com a cidade, achamos os tais “restos”, quase imperceptíveis. “É isso? Tínhamos razão!” Essa foi nossa reação. Realmente não tinha nada demais. Tiramos umas fotinhas, e tratamos logo de ir pra outro lugar.
A margem do Reno. Que lugar lindo! Não dava nem vontade de sair de lá... Vários barcos de turistas, inclusive internacionais (que fazem uma espécie de cruzeiro pelo Reno), estavam lá atracados. Um gramado enorme com árvores, onde as pessoas tomavam sol (embora o tempo estivesse nublado!), restaurantes e cafés.
Depois de muito escolher onde e qual preço estávamos dispostos a pagar por um almoço, achamos uma “Bierhaus” (casa da cerveja) super tradicional. Comemos um prato tipicamente alemão, que é originalmente austríaco: Schnitzel. O nome é complicado, mas a comida é simples: uma bife de porco enorme a milanesa, com batatas-fritas. O que muda, é o molho que você escolhe.
Comi um ao molho madeira com champinhons, e o Christian um com um molho apimentado, óbvio. Ah! E a bebida? Cerveja, é claro. Lá eles nem perguntam o que você vai beber, e já vem logo trazendo o copo de cerveja.

Saindo de lá, fomos andar mais...Mapinha na mão, e pernas pra que te quero! Entre mim e Christian, o páreo de quem é mais indeciso é duro! Cada hora resolvíamos ir a um lugar diferente. Vai pra lá, não, volta, vamos pra cá, não, é pra lá...E assim, andamos quase a cidade toda. Valeu a pena!! Conhecemos a parte nova e a parte antiga. Lindas!
De repente eis que surge um museu na nossa frente. “Ah! Vamos entrar?!” Mais uma vez, valeu a pena! Museu mais interessante e mais legal que eu já visitei! E olha que não sou lá muito fã de museus... Contava toda a história dos romanos na região, desde de muito antes de Cristo e até o “fim” deles. Muitos objetos, esculturas, jóias, casas foram encontrados em Köln, e estão todos lá nesse museu. E tem também a parte Germânica, igualmente interessante e relativamente “nova” pra mim, pois não conhecia muita coisa...
Depois de ver QUASE tudo, infelizmente fomos “expulsos” de lá. Estava na hora de fechar!
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Bom, quanto a viagem de volta, nem vi muita coisa. Graças ao super ICE (InterCity Express) em menos de 1h, fomos de Köln até Frankfurt, a quase 300km/h!! QUE MÁXIMO!